17/11/2022 ás 18:40:21
Setor de serviços mostra expressiva recuperação em Mato Grosso
Geral

   Quase três anos após a chegada da pandemia de covid-19 ao país, o setor de serviços vem apresentando expressivos resultados positivos no âmbito nacional e local. Duramente afetado em função da necessidade de isolamento social e do fechamento dos estabelecimentos que prestavam atividades de caráter presencial, o setor registrou crescimento de 9,6% nos últimos 12 meses em Mato Grosso e de 8,9% em todo o país.

  Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) que leva em consideração informações referentes a setembro divulgada no dia 11 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a publicação, Mato Grosso também ganhou destaque na comparação entre setembro de 2021 e 2022 quando apresentou alta de 15%. O sexto melhor resultado do país, seis pontos percentuais à frente da média nacional.

   Nacionalmente, em setembro de 2022, o volume de serviços cresceu 0,9% frente a agosto na série com ajuste sazonal. O setor de serviços se encontra 11,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e alcança o novo ponto mais alto da série histórica, superando novembro de 2014.

   Conforme o IBGE, a alta de 0,9% do volume de serviços de agosto para setembro de 2022 foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas. Os destaques foram para informação e comunicação (2,0%), que registrou o terceiro resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 4,1%. As demais expansões vieram dos serviços prestados às famílias (1,0%) e dos profissionais administrativos e complementares (0,2%).

 O primeiro setor emplacou o sétimo crescimento seguido, período em que assinalou um ganho acumulado de 11,7%. Já o segundo mostrou um comportamento mais modesto, com ganho agregado de 0,3% nos dois últimos meses.

 Regionalmente, 19 das 27 unidades da Federação assinalaram expansão no volume de serviços em setembro de 2022 em comparação com agosto. Acompanhando o avanço do setor nacional.Os impactos mais importantes vieram de Rio de Janeiro (0,7%), seguido por Santa Catarina (2,6%), Rio Grande do Sul (1,0%) e São Paulo (0,1%). Em contrapartida, Paraná (-2,3%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Pernambuco (-1,6%) e Minas Gerais (-0,2%).

Fonte: PNB Online