Que 2020 foi um ano atípico e desafiador todo mundo sabe. Marcado pelas medidas restritivas de isolamento e distanciamento social que impactaram diretamente na economia e na geração de empregos.

A boa notícia é que o segundo semestre registrou uma retomada dos empregos formais, com carteira assinada. Apesar da crise da Covid-19, foram gerados 107,5 mil empregos para homens desde março, já para mulheres a situação foi inversa, foram fechados 220 mil postos de trabalho.

Os dados foram gerados Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).  Segundo o Governo Federal a explicação dessa diferença entre o número de empregos para homens e mulheres está nas características da própria crise. Durante os meses de fevereiro e março, considerados os mais críticos, as atividades que empregam mais mulheres foram as mais afetadas, como comércio e serviços. As medidas de isolamento social exigiram o fechamento desses estabelecimentos.

Já os setores de agropecuária e construção civil, que empregam mais homens, mantiveram as suas atividades estáveis e a indústria apresentou uma rápida recuperação. Além da criação de inúmeras vagas em serviços de entrega, impulsionados pelo aumento exponencial das vendas on line, o que demandou a necessidade de contratação para setores de logística e delivery.

O Governo Federal estuda medidas para estimular a geração de empregos no País. Entre elas estão a modernização ou mesmo privatização do SINE (Sistema Nacional de Emprego) e a reformulação do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).