Pesquisa realizada pela plataforma de segurança cibernética Unit aponta que os dados sequestrados ransomware bateram recorde em 2021 chegando a US$ 541 mil (quinhentos e quarenta e um mil dólares) contra US$ 303,7 mil (trezentos e três mil dólares) em 2020. O número de vítimas chegou a 2.566 empresas em 2021, um aumento de 85%, sendo 60% delas nos países das Américas, 31% na Europa, Oriente Médio e África e 9% na Ásia e Pacífico.
Os setores que mais sofreram ataques foram: atacado e varejo, saúde, construção, manufatura e serviços jurídicos. Os ataques acontecem por meio de vírus e cavalos de troia infiltrados em softwares maliciosos. Os ataques inviabilizam totalmente o uso da plataforma atacada, deixando as organizações apavoradas, já que são roubados dados que podem ser vazados, infringindo a Lei Geral de Proteção de Dados- LGPD e colocando em risco a reputação da imagem das empresas, além da aplicação de sanções e multas pelo vazamento de dados. Um prato cheio para os sequestradores solicitarem o pagamento de altas quantias para devolver o acesso aos empresários.
Os investimentos em cyber segurança estão aumentando, mas impedir os ataques é um grande desafio do mundo corporativo já que as plataformas de armazenagem de dados não garantem blindagem total dos sistemas e os criminosos estão sempre acompanhando as tecnologias de mercado.