O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,56% em novembro (quarto mês seguido de taxa negativa) após recuo de 0,97% em outubro, informou nesta terça-feira (29 de novembro) a Fundação Getulio Vargas (FGV)

   Com este resultado, o índice acumula alta de 4,98% no ano e de 5,90% em 12 meses. Em novembro de 2021, o índice teve variação de 0,02% e acumulava alta de 17,89% em 12 meses.

O IGP-M é conhecido como 'inflação do aluguel' por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil. 

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) com peso de 60% na composição do IGP-M caiu 0,94% em novembro após queda de 1,44% em outubro. 

 Os destaques ficaram com os subgrupos alimentos processados (a taxa passou de 1,04% para 0,01%) e de combustíveis e lubrificantes para a produção (percentual de 5,67% para 0,83%.)

 O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) com peso de 30% no IGP-M subiu 0,64% em novembro, após alta de 0,50% em outubro. Destaques para gasolina (taxa passou de 3,74% para 1,58%) e hortaliças e legumes (6,75% para 9,86%). Pelo lado das quedas, destaque para passagem aérea (16,07% para 2,07%), taxa de água e esgoto residencial (2,65% para 1,37%) e conserto de bicicleta (0,53% para 0,14%).

  O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com peso de 10% no IGP-M variou 0,14% em novembro. As variações dos três componentes do indicador foram as seguintes: Materiais e Equipamentos (de 0,32% para 0,35%), Serviços ( de 0,34% para 0,35%) e Mão de Obra (0,31% para 0,53%).