Mais de 80% dos trabalhadores sem emprego com carteira assinada há mais de dois anos são das classes D e E, ou seja, dos 3,7 milhões de desempregados, 81% estão nas camadas mais pobres da pirâmide social. O levantamento foi realizado pela Tendências Consultoria Integrada.
Entre 2015 e 2021% o número de pessoas sem empregos das classes D e E aumentou 137%, na classe C aumentou 86%, B aumentou 53% e na classe A reduziu 37%.
O cenário representa uma perda de capital humano, além da renda e da qualidade de vida da população brasileira. E reflete no empobrecimento do Brasil, com graves consequências no aspecto social do País. Os trabalhadores em emprego formal acabam sobrevivendo de pequenas atividades conhecidas como bicos, diaristas, ambulantes e ajudantes que recebem por prestação de serviço e sobrevivem em condições cada vez mais precárias.