28/04/2022 ás 16:00:21
Confiança do comércio apresenta queda e setor de serviços é destaque com alta
Geral

O índice de confiança de serviços subiu 4 pontos em abril, para 96,2 pontos, maior nível desde novembro de 2021 (96,8 pontos). Já a confiança do comércio recuou 0,9 ponto em abril, ao passar de 86,8 para 85,9 pontos. As informações são do Instituto Brasileiro de Economia da  FGV ( FGV Ibre).

Serviços

A confiança de serviços avançou pelo segundo mês seguido, sugerindo voltar ao padrão de retomada que ocorreu ao longo de 2021. O resultado foi disseminado entre os principais segmentos e influenciado principalmente pelos serviços prestados às famílias, que parecem responder positivamente à melhora da pandemia depois do surto de ômicron no início do ano.

A alta foi disseminada em 12 dos 13 segmentos pesquisados. O resultado deste mês foi influenciado tanto pela melhora na avaliação das empresas sobre a situação atual (maior nível desde abril de 2014) quanto das perspectivas para os próximos meses (maior nível desde dezembro do ano passado).

Segundo a  FGV Ibre, um dos principais destaques voltou a ser o segmento de serviços prestados às famílias. Ao longo de 2021, o segmento contribuiu positivamente para a recuperação do setor influenciado pelos altos índices de vacinação no país e flexibilização das restrições impostas pelo combate ao vírus. Contudo, na virada para 2021, a queda nos serviços prestados às famílias se mostrou mais intensa com o aparecimento da variante ômicron.

Com a melhora dos números da pandemia, a alta da confiança nesses últimos meses já recuperou o que foi perdido nos primeiros meses de 2022 e puxa de novo a retomada do setor.

Comércio

Em abril, houve piora da confiança do comércio pelo segundo mês consecutivo, com o viés negativo do resultado mais uma vez puxado por nova queda significativa das expectativas em relação aos próximos meses.

Em abril, houve queda em dois dos seis principais segmentos do setor. O resultado negativo no mês foi influenciado novamente pela piora do Índice de Expectativas, que teve o menor patamar desde março de 2021. Já o Índice de Situação Atual teve o maior nível desde outubro de 2021.

 

Fonte: G1