O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em fevereiro taxa 0,86%, contra 0,25% em janeiro. Um aumento de 0,61%, a sua maior alta desde 2016 (quando o IPCA registrou 0,90%). O grande vilão foi o aumento dos combustíveis com reajuste de 7,09%, junto com os transportes em 2,28% e a educação 2,48%.
No acumulado do ano o índice já soma alta de 1,11% e 5,20% nos últimos doze meses. Acima do mesmo período anterior que registrou 4,565. Além da alta nos preços da gasolina também subiram o etanol: 8,06%; o óleo diesel: 5,40% e o gás veicular: 0,69%. O item combustível apresentou alta de 28,44% acumulada nos últimos nove meses.
Destaque também para os grupos de alimentação e bebidas, com variação de 0,27%; habitação com 0,40% e artigos de casa 0,66%. O Banco Central prevê inflação de 3,98% para 2021, acima da meta estipulada para 3,75%. A previsão de queda nos juros para 5% ou 6% deixam o cenário assustador com a recuperação mais lenta da economia.